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As eleições deste ano no Paraná têm candidatos em polos opostos das políticas públicas relacionadas aos homoafetivos e a orientação sexual. A discussão vai além da intimidade dos indivíduos quando o assunto é levado ao ambiente em que se criam leis e se definem as regras do Estado de Direito, no caso, o Poder Legislativo, que podem limitar a vida amorosa e íntima das pessoas. Um dos exemplos no Estado é a polaridade entre o líder do Grupo Dignidade, de apoio à causa gay, Toni Reis (PCdoB), candidato a deputado estadual e a a psicóloga Marisa Lobo (PSC), candidata à deputada federal, que teve o registro profissional cassado junto ao Conselho Regional de Psicologia depois de ficar conhecida por supostamente defender a “cura gay”. Os dois candidatos querem atuar principalmente na área da Educação, mas com pontos de vista completamente opostos. A pauta é a vida pessoal, a intimidade e a família.
Toni Reis afirma que, se for eleito, sua principal bandeira na Assembleia Legislativa será a educação e pretende participar da elaboração de um plano estadual que siga os moldes do nacional. “Quero participar da elaboração de um plano estadual que priorize a igualdade e o respeito a diversidade”, defende. O líder do Grupo Dignidade afirma que a participação da psicóloga Marisa Lobo nas eleições é “normal” e que a democracia permite a discussão. “Ela tem o direito de defender o que quiser e isso é saudável. Até hoje nunca vi ela incitando à violência, nesse caso, seria inadmissível”, pondera.
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