A proposta do prefeito Gustavo Fruet (PDT) de parcelar, em 60 vezes, a dívida previdenciária do órgão com o Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC) provocou discussões acaloradas na sessão de ontem da Câmara Municipal da Capital. Parlamentares de oposição, como Chico do Uberaba (PMN), avaliaram que o projeto representaria “verdadeiras pedaladas fiscais”. O mesmo termo foi usado pelo vereador Galdino (PSDB).

“Não é calote, não é bicicletada e nem pedalada”, reagiu Paulo Salamuni (PV), líder do prefeito na Casa. Salamuni afirmou que o parcelamento da dívida previdenciária é previsto em legislação federal. “Diferente do governo do Estado, que diz estar em situação tranquila, por que avançou no fundo (previdenciário) do servidor, aqui não se fala nisso, fala-se em colocar em dia o fundo (dos servidores municipais)”, rebateu. Segundo ele, as contribuições patronais estão em dia. Também se queixou da variação do valor do aporte, “que subiu de R$ 200 mil por mês para cifras milionárias”.