16/12 - Sessão plenária

Faltando praticamente dois meses para o prazo final, a base política do governador Beto Richa (PSDB) ainda segue sem saber se ele deixará ou não o cargo para disputar o Senado. Por lei, Richa tem até 7 de abril para se desincompatibilizar se quiser se candidatar a outro cargo.

Ontem à noite, dirigentes de cinco partidos do bloco governista – PSDB, DEM, PTB, PSB e PR – se reuniram na sede do diretório estadual tucano, em Curitiba, para discutir os cenários possíveis para a disputa de outubro. Mas segundo o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), o encontro não avançou na discussão do futuro do grupo.

“Não houve nenhum avanço. Está tudo indefinido. Imagino que possa avançar depois do Carnaval”, previu Traiano.

O presidente da Assembleia reafirma que hoje, a tendência é Richa permanecer no governo até o final do mandato, se não houver um acordo entre os partidos de sua base. O que não se vislumbra até o momento, já que nem a vice-governadora Cida Borghetti (PP), nem o deputado estadual Ratinho Júnior (PSD) admitem abrir mão de suas pré-candidatura à sucessão de Richa. “Aí imagino que diante desse quadro, ele (Richa) possa permanecer no governo”, confirma Traiano.

De acordo com o tucano, Cida Borghetti e Ratinho Jr precisam “ter inteligência” e “buscar uma alternativa que atenda a todos”. Segundo Traiano, isso inclui a análise das pesquisas de intenção de voto. Que até agora dão vantagem ao deputado do PSD.