Depois de passar os mandatos anteriores como vereador de oposição, o petista Pedro Paulo foi alçado, no início do ano, a líder do prefeito Gustavo Fruet (PDT) na Câmara Municipal de Curitiba. E como tal, já teve que enfrentar de quem está do lado de dentro do balcão, passando de pedra a vidraça. Foi assim na discussão das dívidas herdadas da gestão anterior, do ex-prefeito Luciano Ducci (PSB), e mais recentemente na polêmica envolvendo a tarifa de ônibus da Capital, que se desdobrou na série de manifestações que deixaram políticos e governantes de todo o País perplexos diante da revolta popular. Que na avaliação dele, independente dos resultados, conseguiram derrubar alguns mitos, como o da internet como um território da banalidade, e do brasileiro como alguém desinteressado no debate político.

Apesar de admitir que a crise atinge a todos, da presidente ao prefeito, Pedro Paulo considera que no caso do Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) seria o maior prejudicado, pois que segundo ele, a administração do tucano já vinha sofrendo com uma sensação de “paralisia”, agravada pelas dificuldades financeiras do Estado. E quem não entender o recado das ruas, avalia o petista em entrevista ao Bem Paraná, pagará um alto preço nas urnas no ano que vem.

Leia entrevista completa no Bem Paraná