Da série #vivaavida2
A terapeuta Lucélia Martins é a segunda convidada da série #vivaavida, promovida através do meu perfil do Instagram @ronisevilela e a coluna Comporte-se do Bem Paraná, que traz todas às terças e domingos, respectivamente, pessoas que contam sua trajetória de superação, como forma de inspirar todos que passam por momentos de dificuldades.
Formada em Arquitetura, Lucélia seguiu sua jornada como terapeuta em com pós-graduação em Saúde Quântica, com cursos em Radiestesia Clínica Avançada e Geobiologia Multidimensional, Física Quântica na Vida Real, 5 Leis Biológicas da Medicina Germânica e Anatomia Emocional. Depois de uma depressão que se agravava há anos e uma crise de pânico, ela se viu “vivendo uma vida que não queria viver”. Desse quadro, percebeu que não sabia qual o caminho e o propósito de vida e então começou a fazer perguntas, quando começou a estudar Física Quântica, entendendo que sempre adotou os pontos de vista de terceiros.
Em sua experiência com a crise do pânico, quando ficou sem ar e a dificuldade de locomoção, ela teve seu momento de percepção e o quanto estava presa em seu auto-julgamento e desaprovação. “Essa situação me fez ver que estava imersa no medo e mesmo me arrastando, sentei no sofá e comecei a me acalmar. No processo que foi traumático, porém de natureza de percepção, o mais importante naquele momento, foi descobrir que existia uma outra fala em mim, e pela ótica do observador, que sai da cena sem julgar e ver realmente os ‘sins e nãos´ que aceitei no decorrer da minha vida” – contou.
Nos seus estudos, ela fala do Princípio Antrópico Forte, uma consciência que abrange tudo, a criação do Universo,das possibilidades. E essas conexões que podem ser feitas de diversas formas, se manifestam naturalmente quando estamos alinhados com o nosso propósito. “Quando somos a nossa verdade, tudo flui. Toda vez que digo sim para algo e não para mim, vou contra minha natureza”, resume.
Na sua transição da Arquitetura para fazer a pós em Saúde Quântica, percebeu que podemos viver nossas várias habilidades e “nos agradar”. Ela ressalta que é sempre importante fazer escolhas e nunca o “tanto faz ou outra pessoa faz a escolha pela gente”.
Alegria – Lucélia tem a esperança de que o pode salvar a humanidade é a alegria, o sentimento de regeneração. “A pandemia também teve seu objetivo de trazer algo positivo, como não precisar aprender pela dor. Saber o que é honesto dentro de nós e viver nessa nossa verdade particular, que é mais leve. Deixamos nossa energia apta para viver esse momento em que muitas vidas foram levadas, o tempo está cada vez mais rápido. Viver e morrer são realidades que existem, mas o percurso pode ter leveza. Nós que ficamos, temos responsabilidade de deixar o mundo melhor, trazendo mais verdades, sem jogar sujeira embaixo do tapete. Quem foi vai fazer muita falta, e vamos honrar a existência delas, fazendo diferente no individual e no coletivo. Elevar a energia pela gratidão e o ser-humano caminho lindo de autoconhecimento e expressão mais verdadeira, acredito nesse caminho”, assim termina o depoimento de mais uma pessoa que veio contribuir para expandirmos nossa consciência de forma a convidar todos a refletir, e de seu modo, viver com mais harmonia.
*Ronise Vilela é criativa de Comunicação Afetiva, Jornalista, Escritora e Psicanalista Integrativa.
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