Boas, amigos. Tenho acompanhado as diversas entrevistas do jogador Nikão e observo que ele está em dúvida sobre o seu futuro. De um lado, a fome destes famigerados empresários, que estão de olho nas cifras de um contrato com algum clube do exterior. De outro, o seu sentimento pelo clube que o abrigou e lhe deu todo o suporte para se curar da doença do alcoolismo. E para somar, a forma paternalesca que Petaglia o tratou.

Mário Celso Petraglia tem a vitrini de um homem frio, calculista e altivo, mas para quem o conheçe de forma mais direta sabe que, por trás desta vitrine, existe uma pessoa com um lado humano como poucos que conheci na vida.

Nikão não é bobo e sabe que nessas horas a pessoa mais certa para lhe ajudar nesta decisão é a sua esposa, que foi sua companhaeira nos momentos dificeis. Se fosse possível lhe dar uma sugestão, eu colocaria a seguinte situação: “sair do Brasil, deixar um clube onde ele é idolo e se aventurar em terras estranhas por fatores financeiros?”. Se estivesse com 20 e poucos anos seria compreensível, mas já está quase na casa dos 30 e encarar uma mudança radical é algo a se pensar de forma bem clara. Portanto, a apaixonada torcida do Furacão aguarda ansiosa pelas cenas dos próximos capítulos.