Boas, amigos. O Coxa jogou o suficiente para somar um ponto diante do Remo. Foi uma partida com transpiração e pouca inspiração, mas o que vale nesta reta final de Segundona é acumular os pontos para chegar ao objetivo maior, a volta à elite do Brasileirão. Não vale como uma desculpa, mas sair de uma Curitiba chuvosa e com temperatura baixa para jogar no Norte, com um clima quente. Só que o Coxa não fez um bom jogo. O desgaste dos jogadores fica evidente após uma temporada difícil. O calendário no Brasil para o futebol é desumano, não só pelos deslocamentos e choques climáticos, mas também pela cobrança que vem fora dos gramados. Por trás, torcedores apaixonados ávidos para ver o seu clube na Série A. Faltam dez rodadas e o Coritiba tem seis pontos de vantagem para o quinto colocado. Sexta-feira o jogo é contra o desesperado Cruzeiro, por isso o Coxa tem que saber jogar com tranquilidade. O que se espera é a volta maior de seu torcedor no estádio Couto Pereira para passar ao time toda a energia necessária, para que o grupo não só jogue o seu bom futebol, mas sinta essa energia.
Que Athletico veremos amanhã?
O que se viu diante do Flamengo não foi o Furacão que tem na superação um fator para conquistar os resultados. O que se viu não foi um time. O que se viu foi um bando dentro de campo, vendo o time carioca jogar. Quando acordou no segundo tempo, já estava 3 a 0 e não teve forças para tentar pelo menos amenizar a derrota. O que fica na cabeça do torcedor é: que time vai jogar amanhã em Goiânia? O que precisa somar pontos ou o que não está nem aí para o Brasileirão? O técnico Alberto Valentim tem como missão em sua estreia dar ao time a estabilidade necessária para somar pontos e chegar à pontuação que deixe o clube sem riscos futuros. Não adianta estar em uma semi da Copa do Brasil e final da Sul-Americana com o fantasma do descenso pairando sobre o time. Cada jogo agora tem um peso para a afirmação no cenário e moral para esta reta final de temporada.