Boas, amigos. O clássico Atletiba de ontem no Couto Pereira foi tecnicamente fraco, mas de um Coritiba que mostrou superação, garra e disposição. Foi um jogo de muita transpiração e pouca inspiração. O Athetico de Felipão foi nitidamente para buscar um ponto, mas saiu com três. E o coxa errou demais nas finalizações.

O protagonista, porém, foi o dito cujo do VAR. Pênalti reclamado de Castan que o VAR não confimou. Gol de Alef Manga que foi anulado porque o jogador coxa não cortou a unha. E, no apagar das velas, um soco sem intenção do goleiro Rafael William no atacante Vitor Roque. VAR acionado e o árbitro confirmando (e bem batido por Khellven). Mas não para por aí. No último lance, Pedro Henrique fez carga faltosa em Léo Gamalho, dentro da área e o árbitro não deu tempo para nada. E ficou assim: o Athetico que jogou por um ponto termina o jogo com três e dentro de G-4.

A arbitragem no futebol brasileiro está um caos, não adianta mudar o diretor se o problema é crucial. O despreparo tanto dentro como fora de campo é de um amadorismo sem fim, pois os senhores do apito não têm suporte para arbitar de forma racional. E, para somar, os jogadores não contribuem para um melhor desenvolvimento técnico nos jogos. A necessidade da vitória ultrapassa os valores de qualidade para um verdadeiro espetáculo. A situação esta cada vez mais caótica e a dona CBF faz vistas grossas, afinal de contas os seus cofres estão cada vez mais cheios e o prejuizo técnico que fique para os times, pois que cada qual junte os seus cacos.