
Boas, amigos.
O Parana Clube vive um momento de muita instabilidade no futebol. Se fora de campo o presidente Rubens Ferreira Silva enfrenta a situação de tapar um buraco, dar dois passos e ver outros dois buracos abertos – ou seja, tentando de todas as formas saldar dividas -, dentro de campo a sua parceria com a L.A. SPORTS sofre com a pressão por resultados no Campeonato Paranaense.
Não se constrói um time vencedor da noite para o dia, principalmente nos tempos atuais, quando a qualidade de jogadores no mercado é baixa e os bons estão valorizados. A paciência é uma virtude de poucos e está em falta dentro do Departamento de Futebol, refletindo no sofrido torcedor.
Na minha ótica, esse elenco deveria estar sendo trabalhado para a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro da Quarta Divisão. Mandar o técnico embora não será uma solução, pois o próximo terá que iniciar um trabalho baseado na sua filosofia e, com o bonde andando, não poderá surtir o efeito imediato de resultados.
Se valer uma opinião, mantenha Jorge Ferreira, dê mais suporte ao grupo e após a primeira rodada da Copa do Brasil que se avalie o trabalho num todo. Se for positivo, continua. Caso contrário, busque um novo técnico que tenha uma identificação com o clube e ambições naturais, com muito equilibrio.
Gostaria de deixar bem claro, caro amigo leitor, que não sou empresário. Mas tem um profissional de alta qualidade fazendo um bom e discreto trabalho no nordeste, foi craque, jogou no Tricolor e é de grande capacidade. Estou falando de Carlos Alberto Dias, que fala a lingua dos jogadores, é simples, objetivo e tem muito a desenvolver na profissão. Portanto, é apenas uma sugestão de um nome que pode dar uma estabilidade dentro de campo.
Mas, acima de tudo, o que o Paraná precisa é de muita união de todos e um apoio forte de ex-dirigentes para que esse clube, que nasceu para ser grande, volte aos bons tempos, como uma forma de ver no rosto de ser torcedor a alegria.