Boas, amigos. Sábado, na Vila Capanema, o Paraná Clube foi derrotado pelo União. A consequência: queda para a segundona do Campeonato Paranaense. É o fundo do poço, pois para ter calendário para o ano que vem precisa subir para terceira divisão do Brasileiro. É triste ver a que ponto um clube que nasceu para ser grande e hoje sucumbe, fruto de administrações que não foram devidamente esclarecidas. Quem está pagando com a cara é o presidente Rubens Ferreira Silva, que sabe da encrenca que assumiu e tenta restabelecer a ordem natural, mas vê a cada dia um problema bater à sua porta. E, para somar, os bandidos que invadiram o gramado antes mesmo do apito final. Isso trará consequências futuras ao time. Continuo pedindo que os ex-dirigentes tomem alguma atitude para ajudar esse clube, que é a união de tradicionais clubes de Curitiba, a não morrer.
A violência no futebol, um caso de Justiça
E virou moda apedrejar ônibus do time visitante, com casos extremos como na Bahia, Porto Alegre e Maringá. Ou seja, os bandidos travestidos de torcedor não temem mais nada. E não adianta culpar este ou aquele, pois a violência impera na sociedade até na hora de assistir a um filme. O que dá mais bilheteria: violência ou uma comédia romântica? O extremo de tudo que está acontecendo é fruto do alto investimento do setor de entretenimento na cultura da violência, mas o futebol tem sido cada vez mais uma desculpa para agredir, ferir e até matar. Portanto o Judiciário precisa urgente criar leis que punam de forma mais severa e, em conjunto com os clubes, campanhas de ação. Como por exemplo: “Faça amor, não faça guerra”, “O futebol é alegria”, “Diga não à violência”. E banir de vez estes bandidos das praças esportivas Brasil afora.