Boas, amigos. Sábado, na final do Mundial de Clubes, o que se viu foi um show de arbitragem do australiano Chis Beath. Primeiro, não caía nas simulações típicas de jogador brasileiro. Não se deixava influenciar com as reclamações dentro e fora de campo. E, para somar, quando alertado pelo VAR, não pensava duas vezes: parava o jogo, fazia o sinal, corria em direção ao equipamento e voltava com sua decisão. No primeiro lance do pênalti do Thiago Silva, demorou 1 minuto. No pênalti do Luan, menos de 1 minuto. E, na falta que expulsou o jogador do Palmeiras, precisou de 40 segundos.

Passei o domingo convesando cá com meus botões: ‘porque não promover intercâmbio Brasil e Europa na arbitragem’?. Com 30 árbitros europeus vindos da Alemanha, Espanha, França, Itália e Portugal, seis de cada país, e o Brasil enviando o mesmo número de árbitros para apitar na Europa por um ano. Primeiro: acabaria de momento com as tendeciosas arbitragens por aqui. Segundo: prepararia o árbitro brasileiro a ser mais profissional. Terceiro: acabaria com este festival de simulações dos jogadores brasileiros para esfriar o jogo. E por último: daria inicio à profissionalização total da arbitragem no Brasil.

Muitos clubes que não pertencem ao Eixo Rio-São Paulo foram prejudicados por árbitros, que foram mais do que tendeciosos. É só lembrar os jogos da final da Copa do Brasil do ano passado, onde o Athletico foi vítima desses senhores. Se houver interesse mesmo de qualificar e elevar o nível das arbitragens no nosso Brasil, já passou da hora de termos um qualidade em tudo no futebol. Agora resta saber se há interesse e vontade dos ‘senhores feudais’ para tal implemento. Que tal a futura liga nacional de futebol promover esta revolução?