Hoje está difícil encontrar palavras para definir esta perda. Sábado, em meio às imagens dos jogos, ouço a notícia do falecimento de Renato Follador Júnior. Para os mais próximos apenas Renatinho. Foi jogador do Coxa na década de 70. Parou por problema crônico no joelho. Foi à luta. Estudou e tornou-se um engenheiro. E, mais tarde, especialista em previdência. O seu coração alviverde, porém, estava em conflito ao ver o seu clube literalmente descendo a ladeira. Encarou uma eleição e venceu. Unido com outros nesta empreitada projetou o Coritiba Foot-Ball Club para o futuro e infelizmente o virus maldito encerrou uma história de um ser humano com altíssimas qualidades, que só queria como realização maior ver o seu COXA de volta aos tempos de glórias e conquistas. Vai o homem, fica seu legado, que estara vivo no coração de todos aqueles que conheceram o querido Renatinho.

O fim de semana foi do Coxa jogando e encarando a Série B como deve ser feito, com alma e superação, diante de um Remo que veio na busca de um ponto. Valeu o faro do artilheiro Léo Gamalho e o espírito de luta dos comandados de Gustavo Morínigo. Segundona é isso: coração no bico da chuteira.

Mais tarde fui assistir à seleção. Confesso que se gostasse de filme de terror preferia vê-los. No entanto, para ter uma opinião, resolvi encarar esta missão. Boa transmissão. Teo José é um bom narrador. Enfim, a equipe do SBT é afinada, mas o jogo em si foi realmente um festival de horrores, começando com o semblante do técnico Tite, desesperado. Pois o time que parece uma seleção de natação, ou seja NADA. Se é com essa roupa que vamos para o Catar, então não vejo uma luz para o hexa. Pois esperar algo do Neymar, este apenas bom jogador, firuleiro e marqueteiro, que exaltam tanto, então fica para a próxima.

No sábado, pela TNT, a equipe de transmissão é boa, mas o narrador grita demais e narra o óbvio. O Athletico entrou ligado em 220 volts. Em oito minutos estava 2 a 0, Terans e Babi. Depois só administrou a avalanche do Fortaleza, sólido na defesa, irregular no meio e fraco no ataque. Foi esse o panorama do primeiro tempo. Veio a etapa final com Fortaleza na pressão até os 15 minutos, depois foi baixando a guarda e o Furacão começou a aparecer mais no ataque e deu alguns sustos na defesa do tricolor. A insistência valeu o gol de honra aos 40 minutos. Depois, na base do “bola pro mato que…”, o time de Antonio Oliveira carimbou mais uma e de 24 pontos disputados tem 19 somados, com uma partida a menos. Agora o técnico do Furacão está criando alternativas. É só lembrar que hoje podendo mudar o time até cinco vezes no jogo, trabalha-se com até 20 titulares. É só ter o tato para saber variar o time.

O Paraná Clube e sua missão: lutar e lutar com as armas que tem. O trio Maurilo, Ageu e Saulo é o menos responsável pala atual situação. Cadê a familia Paranista para ajudar? Ex-presidentes, conselheiros e aqueles que têm sentimento pelo clube? Do jeito que está não se vislumbra nenhuma situação de vitórias. Que possam levar o Tricolor da Vila de volta à Série B. Todos têm o dever de ajudar.