O número de servidores da Assembleia Legislativa sem função, que inicialmente era de 119, agora chega a 170, segundo o presidente da Casa, deputado Valdir Rossoni (PSDB). E apenas cinco aceitaram serem transferidos para órgãos no Executivo, como a Secretaria de Estado da Justiça. Rossoni disse hoje que se até o final do mês, eles não se encaixarem em algum outro órgão, ou em gabinetes dos parlamentares, serão mandados de volta para casa, com salário reduzido, e sem gratificações. “Nós fizemos um enxugamento”, afirmou, justificando o aumento do total dos servidores ociosos.

A direção da Assembleia alega que esses servidores estão sem função porque trabalhavam em setores extintos, como a antiga gráfica, ou em que havia excesso de pessoal. Ainda segundo a cúpula, os deputados que quiserem requisitá-los terão que arcar com os salários, descontando-os de suas verbas de contratação de pessoal nos gabinetes. Funcionários da Assembleia reclamam que muitos deles que efetivamente trabalhavam estariam sendo escanteados injustamente, e substituídos por pessoas nomeadas para cargos comissionados, com salários muito superiores aos dos efetivos.