traiano CCJ eleito
Ademar Traiano. Foto: Franklin de Freitas

Com oito votos ao seu favor, o atual presidente da Assembleia Legislativa, Ademar TRaiano (PSD) foi eleito antecipadamente nesta terça-feira (10) para a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da casa, a partir da próxima legislatura, que começa em fevereiro. Um grupo de deputados chegou a impetrar mandado de segurança, com pedido de liminar, para impedir que ele fosse eleito, mas a liminar foi negada. O mandado ainda será julgado pelo órgão especial do TJ (Tribunal de Justiça).

Os deputados Renato Freitas (PT), Luiz Fernando Guerra (União) e Márcio Pacheco (PP) também se colocaram como candidatos à presidência da CCJ. Renato Freitas obteve dois votos e Guerra e Márcio Pacheco tiveram um voto cada. Apenas o deputado Tito Barichello (União) não votou.

Na eleição da CCJ, Traiano lembrou suas onze eleições consecutivas para a Assembleia Legislativa. “Eu acho que a gente tem uma história que merece um pouco de respeito”, disse ao defender sua candidatura dentro da comissão. O presidente da Assembleia firmou com o MInistério Público do Paraná um acordo de não persecução penal ao confessar um caso de suborno envolvendo uma empresa que fazia a transmissão da TV Assembleia. Na sessão da CCJ desta terça, porém, Traiano chegou a pedir do testemunho do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), que foi primeiro secretário da casa, para dizer que nunca assinou um contrato com a empresa. “Não renovei contrato com a empresa”, disse.

O deputado Luiz Fernando Guerra se manifestou após a eleição da CCJ. Para ele, a gestão de Traiano será “temerária”. “O passado recente diz por si só”, justificou. Mesmo assim, disse que espera que Traiano faça um bom trabalho.

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