O CEO da SoWhat e Master,co Bruno Lunardon avalia 2021 como uma “montanha russa”, cheio de nuances. Apesar das dificuldades enfrentadas, principalmente nos primeiros meses, ele destaca um saldo positivo para o Grupo durante o ano. “2021 não fugiu à regra de um ano pandêmico e foi uma montanha russa de emoções e variações. Parece distante, mas tivemos um lockdown pesado no começo do ano que comprometeu bastante o primeiro semestre. Ainda vivemos dentro de uma pandemia e naturalmente as incertezas são constantes”, explica.  

Bruno

“Conseguimos atingir nossas metas de crescimento”, afirma o CEO Bruno Lunardon ao fazer um balanço do ano. Foto: Divulgação.


Lunardon comenta que os bons resultados devem-se a retomada da economia que foi impulsionada pela relação direta da evolução entre a vacinação e a baixa de casos de Covid-19. “Conforme a situação foi entrando no controle, as coisas foram melhorando e sendo mais positivas”. Para o CEO esse ciclo fez o mercado da comunicação reagir praticamente na mesma intensidade. “Andamos junto com esses movimentos, onde praticamente o ano só engrenou mesmo no segundo semestre”.

Segundo Bruno Lunardon, que também ocupa o cargo de presidente do GPAPR – Grupo de Planejamento e Atendimento do Paraná – a pandemia colocou muitas relações de cliente e agência em discussão e isso gerou um movimento grande de contas, projetos e novos negócios. “Uma grande dança de contas e projetos. Também pudemos observar um mercado mais ativo em todos os meios, com mais atividade publicitária”, afirma.

Em meio as turbulências causadas pela crise pandêmica, o CEO comenta que sobreviver já é uma grande conquista. “Ficamos muito felizes em passar por mais um ano. Conseguimos atingir nossas metas de crescimento e diversificação de negócios dentro do nosso ecossistema de empresas. Tivemos conquistas descentralizadas em diversos clientes e projetos, desde os que já estavam na casa como em novos. Temos um plano ousado de crescimento e por isso é fundamental termos sinais claros que estamos atingindo nossas metas. Atualmente já estamos com números maiores do que no pré-crise, reforçando a rota de crescimento proposta”.

Bruno reforça ainda que o Grupo tem apostado na transformação do mercado, “onde as remunerações e negócios tem outras matrizes, mais sustentáveis para relação cliente e agência”. Segundo ele, no pós-crise, este formato tem se mostrado coerente com o que o mercado está “comprando”. Ao fazer uma projeção para o novo ano, Lunardon pontua: “Naturalmente temos uma visão otimista para 2022, tendo em vista o ritmo que estamos tendo no ano de 2021, principalmente o segundo semestre. Claro que no Brasil as coisas tendem a ser um pouco mais complexas, por isso estamos com um olho no peixe e outro no gato. Só não estamos mais otimistas por conta de 3 fatos; Inflação mais alta que o esperado, Eleições majoritárias com as discussões polarizadas e as novas variantes de Covid com seus impactos”.