Brasília — A taxa de mortalidade por doenças associadas ao alcoolismo subiu de 10,7 para 12,64 óbitos por 100 mil habitantes em seis anos. Os dados, revelados em uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, comparam os números registrados em 2000 e 2006 e, na avaliação de especialistas, pode ser ainda maior. “Esta é uma mostra do grave problema de saúde pública provocado pelo excesso de bebida”, assegura a coordenadora do Departamento de Análise de Situação de Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta. No período analisado, foram contabilizados 146.349 óbitos associados ao consumo do álcool, o que dá uma média de 57 mortes por dia. Deste total, 92.946 estão plenamente ligadas ao excesso de bebida. Todas elas são consideradas como mortes evitáveis.

Desabamento
São Paulo — Pelo menos dois corpos já foram retirados dos escombros do prédio da Igreja Renascer, que desabou por volta das 19 horas de ontem, na Avenida Lins de Vasconcelos, no Cambuci, na região central de São Paulo, segundo informações do Centro de Operações dos Bombeiros (Cobom). O número de vítimas fatais ainda não foi divulgado e deve ser maior do que já foi confirmado pelos bombeiros, segundo o Cobom. O número de feridos subiu para 40, de acordo com a Polícia Militar.

Ptotógenes
Rio de Janeiro — A Secretaria de Segurança do Rio informou ontem que o delegado federal Protógenes Queiroz dispensou investigação da Polícia Civil sobre o “possível atentado” que alega ter sofrido na tarde de quinta-feira no Jardim Botânico, na zona sul da capital. De acordo com a secretaria, policiais que passavam pelo local onde o carro do delegado estava parado, com o capô levantado, pararam para oferecer ajuda. Ele então se apresentou e disse que havia sido vítima de um atentado, mas recusou a oferta.

Carta
Brasília — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu no fim da tarde de sábado a carta do presidente italiano Giorgio Napolitano com reclamações sobre a posição brasileira de conceder asilo ao ex-terrorista Cesare Battisti. Ainda sem resposta, a carta incomodou o governo brasileiro menos por seu conteúdo, já esperado, do que pelo fato de ter sido amplamente divulgada pelos italianos antes mesmo de ter sido entregue a Lula. A carta chegou ao gabinete do presidente pelas mãos do embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise, e foi levada ao presidente no Palácio do Alvorada por um de seus assessores. Mas antes foi repassada à imprensa italiana.