A Secretaria de Saúde (Sems) da Prefeitura de São José dos Pinhais,registrou um aumento no número de casos da doença conhecida como Síndrome Mão-Pé-Boca.
Os casos estão sendo monitorados, mas a população deve contribuir com cuidados básicos que evitam novas contaminações. A doença viral, embora possa acometer também os adultos, é mais comum durante a infância.
Essa é uma síndrome frequente em crianças de até cinco anos, cuja transmissão ocorre por meio de secreções de vias aéreas, gotículas de saliva, contato com lesões e também por via fecal-oral. Por isso, o cuidado ao realizar a troca de fraldas de crianças contaminadas também precisa ser redobrado.
A prevenção deve ser feita por meio de medidas básicas de higiene, como lavar bem as mãos, evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal e manter brinquedos e superfícies limpas, especialmente durante época de surto.
Crianças que apresentem sintomas devem ficar em casa para evitar a disseminação do vírus até que estejam totalmente curadas. O período de incubação é geralmente de 3 a 5 dias. O vírus habita o sistema digestivo e causa sintomas iniciais como febre alta e manchas avermelhadas na boca.
Elas evoluem para aftas e até para feridas dolorosas, que causam excesso de salivação; bolhas nas mãos, pés e por vezes até nos glúteos. É comum a falta de apetite, vômito, irritabilidade, mal estar e dor na garganta.
“Estamos atentos e monitorando os casos, mas precisamos reforçar a importância da prevenção. A colaboração da população é fundamental para controlarmos a doença, especialmente dentro das escolas e creche, e proteger as crianças e adultos. A prevenção depende do cuidado de todos: pais, escolas e profissionais de saúde”, afirmou a Chefe de Divisão de Vigilância Epidemiológica, Emanuele Baurakiades.
Tratamento
Ainda não existe vacina contra a doença Mão-Pé-Boca, e o tratamento é sintomático, visando aliviar os sintomas como febre e dor. A criança que apresentar os sintomas deve ser encaminhada imediatamente ao atendimento médico. Manter o isolamento social enquanto durar a fase de transmissão da doença também é recomendado, evitando que a criança frequente a creche ou a escola até o desaparecimento das lesões de pele. A recuperação pode demorar de 7 a 10 dias.