Gabriel Barbosa
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Maestro
Perdemos, sim, para o time que é apenas o líder do campeonato e com grande possibilidade de ser campeão. Perdemos, sim, porque no primeiro tempo não deveríamos ter jogado com três cabeças-de-área.
Perdemos, sim, porque no segundo tempo, logo após o cartão amarelo de David, Mancini tirou o guri e colocou Felipe fazendo o Atlético jogar da maneira que sabe: atacando. Houve algumas chances desperdiçadas. Faltou tocar um pouco mais a bola para ter uma melhor conclusão.
O time perdeu, mas continua no G4. Por isso, não podemos fazer dessa derrota comentários precipitados, mas sim tirar algumas lições. Paulo Baier é fundamental para o time. E essa história de jogar com três cabeças-de-área não deu certo.
Contra o Flamengo, mesmo no Rio de Janeiro, temos que pensar em ganhar para nos manter no grupo que vai para a Libertadores. Se já chegamos até aqui, temos continuar na mesma caminhada!

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Não forte mentalmente?
Palavras do Alex: Mentalmente não temos uma equipe forte. Foi o que ele disse à Rádio 98 FM em 17 de maio. Alex é o principal jogador do time do Coritiba. Capitão, artilheiro e craque do time. E vive o dia a dia do Clube.
Só para pensar: que atleta de alto nível tem sucesso se não é forte mentalmente? Sendo um elenco que mentalmente que não é forte, poderemos atingir a meta diretiva de conquistar um título nacional este ano? Caso a resposta seja negativa, o que fazer para corrigir isto, já que o período de contratação encerra-se dia 26 e o dinheiro parece não haver mais para isto?
Voltei ao tempo e lembrei o que foi dito pelo Alex. O time, contra o Bahia, novamente mostrou vulnerabilidades enormes. Para piorar, parecia esconder-se do jogo, sentindo a pressão. Sinal de jogadores não fortes mentalmente?

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Controle de tração
O Paraná Clube iniciou o returno vencendo pelo placar mínimo o ABC, lanterna, em casa. Esse, aliás, foi o último resultado positivo paranista, que sucumbiu fora diante do São Caetano e perdeu a invencibilidade em casa, diante do modesto Oeste. Coincidências à parte, no primeiro turno o Tricolor tropeçou diante desses mesmos adversários.
O ponto a ser destacado é que, num campeonato de pontos corridos, tropeços diante de times da parte de baixo podem custar caro. Nesse aspecto, diante dos dois rivais citados, o Paraná somou apenas um de 12 pontos. Sobre esses oponentes, quantos pontos seus adversários diretos somarão?
Mas onde foi parar o bom futebol do Paraná? Teria caído com os desfalques? A queda de rendimento decorreria dos salários atrasados? A impressão sobre o atual elenco paranista ainda é das melhores. Para cada peça que sai existe outra bem desempenhando a mesma função. Apesar disso, a ausência de Lúcio Flávio comprometeu muito a transição e organização da equipe. Sobre os salários, agendamentos e previsões colocam o Paraná como cumpridor com os agendamentos. Logo, não seria essa a questão.
A verdade é que Dado, desde a saída de Lúcio Flávio, vem colocando a equipe num 4-3-3, esquema que jamais deu certo com esse elenco — vide resultados com Ricardinho e Toninho Cecílio. É inexplicável a insistência com determinados atletas, alguns em baixa (Sitta), outros que pouco aparecem em campo e em nada contribuem (Kayke).
Desde a saída do camisa 10 paranista e a adoção de algo que comprovadamente jamais funcionou (o 4-3-3), a equipe não conseguiu bem atuar. Alguns resultados apareceram de forma discreta, até sofrida. O Paraná segue com boa vantagem para o 5º lugar, mas precisa voltar a tracionar logo, para não patinar na linha de chegada. Muito disso passa pela retomada do sistema que vinha funcionando.

Força Tricolor!!!

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Edílson de Souza
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