Site JCSP por André Phonex

O turfe brasileiro continua centralizado apenas em São Paulo. Neste sábado, a partir das 13 horas, o Hipódromo de Cidade Jardim dará 11 páreos, com destaque para duas provas especiais. 

No entanto, o que chama a atenção é o número de animais inscritos. No total são 123 cavalos em 11 provas, o que dá uma média de 11,18 animais por carreira. 

Não teremos 11 cavalos por páreo, já que os primeiros são um pouco mais vazios. Entretanto, as provas que fecham as acumuladas (Pick 3 Final, Fast 6 e Betting 4), têm campos estremamente recheados, sendo que o 10° páreo conta com 16 animais. 

E isso tem um motivo. Sendo o único hipódromo a dar corridas no país, Cidade Jardim está recebendo várias inscrições de cavalos alojados no Tarumã e Gávea, devido a sua proximidade. 

Além disso, para não deixarem os animais parados, alguns proprietários decidiram por enviar seus animais para Cidade Jardim, garantindo a possibilidade de inscrevê-los nas provas destinadas exclusivamente a animais alojados lá (claimings). 

Fenômeno que deve diminuir quando as corridas voltarem em outras praças. É imperativo que o Jockey Club de São Paulo honre os prêmios até lá, para que quando retornarem as corridas na Gávea e Tarumã, não haja uma debandada de animais deixando o prado paulista. 

No mais, é agradecer por estarmos tendo corridas. No sábado passado o movimento de apostas por páreo foi de R$ 33.683,00. Média que caiu R$ 1.100,00 no domingo (média de R$ 32.500,00). 

Se compararmos com a primeira reunião de março, quando todas as agências (inclusive dentro do hipódromo) estavam abertas, o déficit foi de R$ 19 mil por páreo, cerca de 36% a menos. Contudo, é esperado que neste sábado a média aumente para R$ 40 mil por páreo, já que aos poucos todos vão se adaptando a este novo momento.