O técnico Mozart, do Coritiba
O técnico Mozart, do Coritiba (Crédito: Robson Mafra)

O técnico do Coritiba, Mozart, deu explicações sobre a derrota de virada para a Ferroviária, na noite de sexta-feira (dia 2), em Araraquara. Ele também comentou sobre sua expulsão, aos 50 minutos do segundo tempo.

“Eu não gosto de falar de arbitragem. Na verdade, nunca acontece nada com eles, eles nunca vêm aqui depois do jogo dar entrevista para explicar as decisões que eles tomam. Eu só queria que eles explicassem a falta no Brumado. É impossível fazer a falta naquele lance. Eu joguei futebol e posso te garantir: é impossível fazer a falta. Minha segunda expulsão na carreira em 300 jogos. Infelizmente, ninguém tem sangue de barata. Lá na sala, com o ar-condicionado ligado, é muito fácil. Ali é muito mais por frustração em si do que qualquer outra coisa. É uma coisa que também não vai se repetir”, declarou o treinador, em entrevista coletiva.

Na súmula, o árbitro Fernando Antonio Mendes de Salles Nascimento Filho, da Federação do Pará, explicou a expulsão de Mozart. “Por protestar contra as decisões da arbitragem, chutando um copo com água em direção ao campo de jogo. Informo ainda que após o termino do jogo, veio em minha direção e continuou com seus protestos reclamando de diversas decisões tomadas pela arbitragem durante o jogo”, relatou.

Agora, Mozart não poderá ficar no banco de reservas comandando a equipe na próxima partida, marcada para o próximo sábado, contra o Goiás, em Goiânia.

Ajustes

Contra a Ferroviária, o Coritiba foi melhor no primeiro tempo, abriu o placar e teve a chance de ampliar a vantagem. No segundo tempo, porém, perdeu o controle da partida e levou a virada. “Vamos fazer ajustes para não acontecer novamente. É doloroso você tomar uma virada onde você teve superioridade no primeiro tempo”, disse. “São coisas que, infelizmente, acontecem, mas nós vamos tirar lição. É duro tirar lição na derrota. É muito mais fácil ajustar após o resultado positivo. Infelizmente, nós tomamos uma virada que é bem dolorosa, pode ter certeza”, comentou. “Acabamos perdendo o controle do jogo, talvez muito mais por mérito do adversário do que por demérito nosso”, disse.

Mozart também destacou alguns pontos positivos. “Estou aqui inclusive para defender os meus jogadores. O que eles produziram ofensivamente fora de casa… é o segundo jogo seguido que a gente produz bastante fora de casa. Infelizmente, nós tomamos dois gols. Principalmente o segundo é um gol evitável”, analisou.

Desabafo

O treinador do Coxa também fez um desabafo sobre a pressão. “Cabe a nós, principalmente a mim, corrigir, treinar, trabalhar e assimilar as críticas. Aqui no Coritiba, quando ganha, somos o melhor time da Série B. Quando perde, somos o pior. Eu, como treinador, tenho que passar essa tranquilidade para os meus jogadores. E pode ter certeza que vamos, durante a semana, corrigir e reagir na próxima partida”, afirmou.