Afeganistão — O número de civis mortos no bombardeio aéreo atribuído aos Estados Unidos contra o vilarejo de Granai, oeste do Afeganistão, pode chegar a 130, no que é apontado como o pior massacre de civis afegãos por forças americanas desde o ano passado. Ontem, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) confirmou que as mortes foram causadas por “um bombardeio aéreo”. A denúncia – a primeira de uma fonte independente com acesso ao local – não menciona os EUA.

Carro-bomba
Iraque — Em meio a uma escalada na violência no Iraque, três automóveis carregados de explosivos foram detonados nesta quarta-feira em diferentes zonas comerciais da região de Bagdá. Ao todo, pelo menos 17 pessoas morreram e cerca de 70 ficaram feridas. Nenhum grupo assumiu a autoria das ações, mas suspeita-se de insurgentes sunitas. De acordo com o calendário acordado entre Washington e Bagdá, todas as tropas americanas se retirarão de cidades iraquianas já no fim de junho.

Taleban
Paquistão — O Exército paquistanês afirmou que as forças de segurança do país mataram aproximadamente 60 militantes, em um bastião do Taleban no noroeste do país. Um comunicado do Exército sustenta que as tropas responderam a ataques de militantes localizados no entorno de várias minas de esmeralda, no Vale do Swat. O texto informa que dois soldados morreram, ontem, pela explosão de uma bomba no norte do vale. Outros dois soldados morreram em um ataque a uma estação elétrica perto da principal cidade do Vale do Swat, Mingora, segundo os militares.

Aliança
Estados Unidos — O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem que ele e os líderes do Afeganistão, Hamid Karzai, e do Paquistão, Asif Ali Zardari, compartilham o objetivo de vencer a rede terrorista Al-Qaeda e seus aliados extremistas. Ontem, o chefe de Estado americano participou de diferentes reuniões bilaterais com os dois presidentes para discutir cooperação contra o terrorismo, que cresce no Afeganistão.

Urânio
Egito — Inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) encontraram vestígios de urânio altamente enriquecido no Egito, segundo relatório sigiloso que vazou ontem. O urânio altamente enriquecido pode ser usado para carregar ogivas nucleares. No entanto, segundo o documento, não foram encontrados indícios de que as partículas tivessem alguma conexão com esforços bélicos. A AIEA é subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU).