Divulgação/FCC/SMCS

O grupo de balé do Boqueirão, da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), dará mais um grande passo na carreira. Em setembro, o corpo de baile – formado por 14 meninas e um menino -, embarca para a Argentina para participar do 24º Festival de Dança do Mercosul, dos dia 5 a 9, na cidade de Puerto Iguazu, província de Missiones.

Esta não é a primeira vez que o grupo, cujos integrantes têm idades entre 11 e 23 anos, participa deste evento internacional. Desta vez, vão apresentar um repertório de 20 coreografias nas modalidades clássico e neoclássico.

A professora de balé Rosa Gomes espera que a viagem ensine aos alunos lições honrosas para toda a vida. “Eu quero que eles aprendam a ganhar e perder, a lidar com a frustração, a trabalhar em equipe, porque essa é a vida”, avalia a profissional, que trabalha há 38 anos com a dança, sendo 16 pela FCC.

A concorrência vai ser dura. Além dos grupos de dança brasileiros, argentinos e paraguaios também estão inscritos no 24º Festival de Dança do Mercosul. No programa tem dança contemporânea, ritmos latinos, tango, jazz, danças espanholas, danças árabes, jazz, dança de salão. Além disso, o evento vai oferecer cursos de danças clássicas, hip hop, jazz e danças árabes.

Bons resultados

Competições não colocam medo no corpo de baile do Boqueirão. A aparência franzina e delicada das meninas esconde um histórico surpreendente de conquistas. Em 2012, das 15 apresentações, o grupo obteve 14 premiações. Em 2013, das 14 performances mostradas, 12 foram premiadas. E em 2017, das 12 apresentações, seis renderam prêmios.

Para repetir o sucesso dos outros anos, a professora conta que os alunos estão focados em uma longa rotina de ensaios, que acontecem quatro vezes por semana e chega a ter duração de até quatro horas.

O curso de balé já existe há 16 anos. Nasceu da inciativa da professora Rosa Gomes e teve uma boa recepção da comunidade. A demanda pelas aulas é grande: uma média de 50 alunos por mês.

As aulas acontecem aos sábados na Rua da Cidadania do Boqueirão, em cinco horários: às 9h, 10h, 11h, 12h e 13h. O custo da mensalidade é de R$ 55.

Dançando para vida

Rosa é uma entusiasta da dança e defende que o balé ensina para a vida. “Eles aprendem organização, conhecimento do corpo, controle das emoções. Com o balé você aprende a se concentrar para não haver prejuízos a você mesmo”, define.

Eli Siliprandi, chefe do Núcleo Regional da Fundação Cultural no Boqueirão, reconhece o bom desempenho que o grupo vem conquistando. “Os resultados alcançados têm sido ótimos e isso é visto através das performances apresentadas e dos prêmios recebidos”, avalia.

Siliprandi comenta que a participação do grupo no festival só foi possível graças aos esforços da professora com o apoio dos pais dos alunos. Ele também ressalta a seriedade do trabalho da Fundação. “O destaque que o grupo tem alcançado mostra que um trabalho desenvolvido com competência e dedicação traz resultados.”