Assim que acabou a partida de estreia da Austrália contra a França, o sentimento geral, entre jogadores e comissão técnica, era de que uma grande oportunidade de fazer história em uma Copa do Mundo havia sido desperdiçada. A equipe, que chegou a estar na frente do placar cometeu erros demais e acabou levando uma goleada por 4 a 1.

“Contra uma equipe com tanta qualidade como a França é preciso não desperdiçar chances de gol e não cometer erros na defesa”, disse o atacante Jackson Irvine, autor do solitário gol australiano. “Sem falar que levamos falta de sorte, naquela bola que bateu na trave, no final do primeiro tempo”, lamentou. “Um gol nosso naquela altura poderia deixar o ritmo do jogo diferente.”

Para o técnico australiano Graham Arnold a explicação para as falhas do seu time se devem à enorme diferença entre os dois times. “Os franceses são uma equipe fisicamente mais robusta e mais rápida do que a nossa”, alegou Arnold. “É difícil parar um jogador tão rápido como Mbappé”, explicou.

Segundo ele, apesar de seu time tentar segurar o resultado, não houve possibilidade. “Nossos rapazes deram o que podiam, mas não deu”, admitiu.

Se resta um consolo para a seleção da Austrália, é que apesar da goleada sofrida na estreia e do saldo de gols de três gols negativos, com o empate entre Dinamarca e Tunísia, ela ainda depende de suas próprias forças para conseguir a classificação para as oitavas de final. E é essa possibilidade que motiva o time a continuar sonhando.

“A partir de amanhã, vamos analisar os erros que cometemos contra a França e treinar muito pata fazermos um jogo melhor contra a Tunísia. Pelo jeito, na Austrália também é comum acreditar naquele ditado que diz: a esperança é a última que morre.”